Olha, eu sonho contigo quase todas as noites.
Eu sonho contigo quando estou acordado.
Dirigindo o carro eu tenho sonhos.
Acordo assustado quando vejo, que a mulher que atravessa a rua não é você.
Você não atravessa as ruas onde passo. Onde sento e recordo.
Você não passa na banca de revistas onde me distraio.
Na livraria onde procuro o livro com poesias que não falem de você
- Todas as poesias falam de você
Na farmácia onde entrei procurando a cura para esse gostar
Você não passou.
Não. Não estava lá. Era a vendedora de cabelos dourados que me confundiu. E acordo novamente.
Não é teu rosto no cartaz que anuncia a cerveja, o baton, a panela depressão, o refrigerante dietético.
Não. Não é teu rosto.
Não é teu gosto na bebida. No fundo do copo não é teu rosto.
São só as flores na estampa da toalha de mesa.
Mas estão tocando as musicas que me lembram, que você não passa.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Meu pensamento vaguei
Por entre visões, lembranças, alucinações e fantasias
Volto aquela sala, daquele prédio antigo, daquela outa vida
Passo pela porta e sento no sofá
E estamos lá. Eu vejo
Estamos la conversando
Dividindo historias
Dividindo duvidas
Dividindo dores
Dividindo amor
Nós dois na sala. No meio de papeis mofados
de pessoas mofadas, de amarguras
Nós dois
Flutuando
Cúmplices
Não de um crime
Cúmplices em um amor
Guardado como pérola em concha
Guardado como verso em livro
Guardado como sonho
Agora acordo
não passa
Agora
Não passa
Nunca passa
E não conheço remédio que cure
E não conheço feitiço que livre
E não entendo essa vida
Essa nossa vida
Por entre visões, lembranças, alucinações e fantasias
Volto aquela sala, daquele prédio antigo, daquela outa vida
Passo pela porta e sento no sofá
E estamos lá. Eu vejo
Estamos la conversando
Dividindo historias
Dividindo duvidas
Dividindo dores
Dividindo amor
Nós dois na sala. No meio de papeis mofados
de pessoas mofadas, de amarguras
Nós dois
Flutuando
Cúmplices
Não de um crime
Cúmplices em um amor
Guardado como pérola em concha
Guardado como verso em livro
Guardado como sonho
Agora acordo
não passa
Agora
Não passa
Nunca passa
E não conheço remédio que cure
E não conheço feitiço que livre
E não entendo essa vida
Essa nossa vida
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Deuses não amam
Deuses não amam.
A não ser a si mesmos.
Não sentem saudade, ou vontade de se agarrar ao improvável.
Tudo lhes é permitido.
E no tédio da eternidade,
Se entregam a jogos de distração.
Sabotam mortais, frágeis como nós, com perseguição.
E do alto, do além-mundo
Nos maltratam.
Derramam torrentes, tormentas, procelas de desesperança
Somente os deuses podem ser tão cruéis.
Esmagando ruas, bairros, cidades.
Produzindo tsunamis, avalanches, abalos sísmicos, abalos emocionais.
Tudo para que a garota A, não fique com o rapaz B
A não ser a si mesmos.
Não sentem saudade, ou vontade de se agarrar ao improvável.
Tudo lhes é permitido.
E no tédio da eternidade,
Se entregam a jogos de distração.
Sabotam mortais, frágeis como nós, com perseguição.
E do alto, do além-mundo
Nos maltratam.
Derramam torrentes, tormentas, procelas de desesperança
Somente os deuses podem ser tão cruéis.
Esmagando ruas, bairros, cidades.
Produzindo tsunamis, avalanches, abalos sísmicos, abalos emocionais.
Tudo para que a garota A, não fique com o rapaz B
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Tudo perdeu a cor.
O céu está mais cinza.
As ruas silenciosas.
- Meu amor!.
Existem coisas que não podem ser caladas.
Não podem ser simplesmente esquecidas,
São marcas na carne. são rachaduras nas paredes das certezas.
E mesmo em preto e branco,
Mesmo sob o chumbo do firmamento,
Mesmo que forçosamente amordaçadas.
Resistem.
Escondidas. Clandestinas. Indomáveis.
O céu está mais cinza.
As ruas silenciosas.
- Meu amor!.
Existem coisas que não podem ser caladas.
Não podem ser simplesmente esquecidas,
São marcas na carne. são rachaduras nas paredes das certezas.
E mesmo em preto e branco,
Mesmo sob o chumbo do firmamento,
Mesmo que forçosamente amordaçadas.
Resistem.
Escondidas. Clandestinas. Indomáveis.
terça-feira, 10 de março de 2015
Outras Palavras
Como uma árvore que se desfolha, o tempo corre.
Como uma fruta que apodrece, o tempo morre.
Como uma nuvem que se desfaz da chuva, o tempo escorre.
A mulher que varre o chão nem desconfia,
Que eu te amo e sofro aqui sentado,
Lendo aquelas outras palavras.
Tudo desbotado.
Palavras de fim.
Palavras de de amor,
Palavras de enfado.
Palavras de dor,
Palavras de fervor,
Palavras daquele quarto.
E já não sei se cabem outras palavras
Tudo desbotado.
Como uma fruta que apodrece, o tempo morre.
Como uma nuvem que se desfaz da chuva, o tempo escorre.
A mulher que varre o chão nem desconfia,
Que eu te amo e sofro aqui sentado,
Lendo aquelas outras palavras.
Tudo desbotado.
Palavras de fim.
Palavras de de amor,
Palavras de enfado.
Palavras de dor,
Palavras de fervor,
Palavras daquele quarto.
E já não sei se cabem outras palavras
Tudo desbotado.
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