As paginas dos livros amarelam com o tempo.
Vão queimando lentamente, mudando de cor.
As fachadas das casas precisam ser pintadas, todo ano.
Ou desbotam e denunciam o desleixo do dono.
Os amores guardados no peito.
Desbotam, amarelam, mudam de cor.
Mas insistem em não morrer, em não murchar.
Contra a vontade persistem, parafusados a carne
Talvez esperando uma nova mão de tinta
Ou, não sei o que.
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