Já não durmo a noite
Por que quero que todas sejam iguais aquela e não são.
Nunca serão como aquela noite
Depois de provar o gosto da tua boca.
Entro pela boca da noite adentro em desespero.
Procurando aquele sabor perdido.
Depois de deitar no teus braços,
e morder tua pele com furia.
Tudo no mundo ficou menor.
Ondas de agonia chegam no meu peito a cada trinta segundos.
Por que te amo.
E me afogo na desesperança.