O teu sorriso flutua no ar como beija-flor.
Como gota de chuva.
Como folha que cai e renova a vida da planta.
O teu sorriso se espalha como água, por entre as pedras,
quando as ondas batem mansas.
O teu sorriso me leva para outra realidade, para não sei onde.
O teu sorriso desmonta peça a peça convicções, certezas.
O teu sorriso é esse colorir-descolorir o mundo,
Quando vai a noite e vem o dia.
E não é meu.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
O cheiro, Milena, dessas flores, me lembra teus cabelos.
As flores a venda na calçada, não fazem ideia do que acontece no mundo.
Do que acontece na vida das pessoas. Do que acontece conosco.
Elas tentam, tentam, tentam tanto, no pouco tempo que tem de existência,
imitar teu cheiro, tua beleza, teu sorriso de estrela.
Coitadas!
O cheiro já te disse, me lembra, de longe, o cheiro dos teus cabelos.
Mas o que tem de belo em ti, não pode ser emulado por uma flor.
Eu trago minhas mão cheias dessas coisas de amor,
E não sei o que fazer com elas.
As flores a venda na calçada, não fazem ideia do que acontece no mundo.
Do que acontece na vida das pessoas. Do que acontece conosco.
Elas tentam, tentam, tentam tanto, no pouco tempo que tem de existência,
imitar teu cheiro, tua beleza, teu sorriso de estrela.
Coitadas!
O cheiro já te disse, me lembra, de longe, o cheiro dos teus cabelos.
Mas o que tem de belo em ti, não pode ser emulado por uma flor.
Eu trago minhas mão cheias dessas coisas de amor,
E não sei o que fazer com elas.
Olho para o mar, para a linha do horizonte.
A tarde vai envolvendo o dia.
Você não vai chegar.
As águas salgadas batendo nas pedras,
lembram a insistência, da lutra contra o inevitável.
Crianças brincam na praia, mas.
Você não vai chegar.
Gente do mundo todo passeia nessa calçada, e vai embora.
Eu sou como areia atritando, machucando, incomodando teus pés.
Não quero passar nunca. Mas sei que as águas do esquecimento varrem tudo.
A noite, no limite do céu, a solidão encontra com o mar.
Você não vai chegar.
A tarde vai envolvendo o dia.
Você não vai chegar.
As águas salgadas batendo nas pedras,
lembram a insistência, da lutra contra o inevitável.
Crianças brincam na praia, mas.
Você não vai chegar.
Gente do mundo todo passeia nessa calçada, e vai embora.
Eu sou como areia atritando, machucando, incomodando teus pés.
Não quero passar nunca. Mas sei que as águas do esquecimento varrem tudo.
A noite, no limite do céu, a solidão encontra com o mar.
Você não vai chegar.
Assinar:
Postagens (Atom)