quarta-feira, 30 de julho de 2014

Olho para o mar, para a linha do horizonte.
A tarde vai envolvendo o dia.
Você não vai chegar.

As águas salgadas batendo nas pedras,
lembram a insistência,  da lutra contra o inevitável.
Crianças brincam na praia, mas.
Você não vai chegar.

Gente do mundo todo passeia nessa calçada, e vai embora.
Eu sou como areia atritando, machucando, incomodando teus pés.
Não quero passar nunca. Mas sei que as águas do esquecimento varrem tudo.
A noite, no limite do céu, a solidão encontra com o mar.
Você não vai chegar.

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