Sementes de dor,
escorrem de minhas mãos.
Vou plantando em teu caminho,
esperança e desilusão.
Morremos divididos,
Entre os que nos cercam.
Como se tivéssemos,
uma bomba em cada mão.
Uma granada em cada palavra
Um campo minado em nossas casas.
O temor da noite
O teu nome em minha boca quando durmo.
Quando sonho.
O teu gosto, o teu rosto, os teus pêlos.
Me assombram pela noite a dentro.
Pela madrugada afora.
Um campo minado em nossas casas
E nós?
Sinceramente,
Não sei.
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