Passarinhos sem asas morrem.
Vinte de maio. Cai como bomba.
Vinte de maio. Chega como morte.
Não me de esse beijo sangrento,
Esse adeus afiado.
Tua boca não foi feita para me desprezar,
mas mesmo ela insiste, destrói, implode.
Eu sei, não temos nada. Eu sei
Mas mesmo tendo tantos espinhos na mãos,
te perfurando, te rasgando nos dias de solidão.
Não me deixe de herança esse 20 de maio, esse até nunca.
Passarinhos sem asas morrem.
Sonhos são as minhas asas. guarda essas tochas.
Pára.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
Estamos vivos.
Vivos.
Sofremos.
Mas vivos.
E vivos seguimos
Com o gosto doce-amargo da vida na ponta da língua.
Vivos.
E cultivando sonhos em campos áridos.
Jogando sementes de sonhos em covas, de campos inférteis.
Meu amor, mesmo com a tempestade, com a desesperança
e o horizonte sem futuro.
Ainda te amo
Vivos.
Sofremos.
Mas vivos.
E vivos seguimos
Com o gosto doce-amargo da vida na ponta da língua.
Vivos.
E cultivando sonhos em campos áridos.
Jogando sementes de sonhos em covas, de campos inférteis.
Meu amor, mesmo com a tempestade, com a desesperança
e o horizonte sem futuro.
Ainda te amo
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