Quem me dera voltar ao caminho da felicidade
Embriagado pelo mel, pelos raios de sol, pela loucura
Flutuando na brancura da pele, alva como a neve
De terras que nunca vi.
Quem me dera mergulhar nos penhascos do desengano
E abandonar toda a certeza, tudo que é concreto
Todos os planos, toda a sanidade
Pelos delírios do caminho da felicidade
Quem dera outra vida, outro tempo, outra compreensão
De como roda essa engrenagem
Eu evitaria a fatal separação, esqueceria a liberdade
Me entregando como eterno escravo
Do caminho da felicidade
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